terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Entrevista com dependente químico da Casa Dia no bairro Realengo em Divinópolis-MG

- Nome? Luis Alexandre
- Idade? 31 anos
- Com quantos anos você entrou para o mundo das drogas (bebidas alcoólicas)? 18 anos
- O que mudou na sua vida? Tudo. O relacionamento com a família, eu tinha mais segurança de fazer as coisas que tinha vontade , quando estava sobre o efeito da droga me entrosava mais com as pessoas , com o tempo fui afastando dos amigos e minha campainha era a droga.
- Por quanto tempo você usou drogas (bebidas alcoólicas)?Usei ate antes de vir para cá. Isso tem 13anos
- Sofreu influencia de alguém? Sim. De amigos.
- Você utilizava o seu vicio escondido? Como escondia? Até quando? Sim, escondia mentindo , enganando ate quando não consegui mais porque meu vicio tava muito grande.
- Qual foi o momento mais tenso que já passou enquanto era viciado? O momento mais tenso que passei foi quando meu vicio passou a ser tanto que tive que ir buscar a droga no morro e subir ladeira para conseguir a droga.
- Criou dívidas por causa do vício? Sim. E até hoje tenho dívidas com a minha família e com traficantes.
- Em qual momento percebeu que precisava de ajuda? Quando eu tinha perdido tudo e meu irmão veio me ajudar.
- Alguém te deu apoio para procurar ajuda? Quem? Sim. Meu irmão.
- Há quanto tempo esta sem usar drogas (bebidas alcoólicas)? Estou limpo há 41 dias.
- Quais foram as maiores dificuldades que passou no início do tratamento? Saudade da família, abrir mão das coisas que gostava de fazer, e a falta dos amigos.
- Houve recaída? Ficou muito perturbado durante o tratamento? Não. Perturbado não mais com saudades.
- Agora que esta se tratando, você se sente (nesse momento) feliz? Com certeza sim, pois agora pelo menos há uma chance pra mim. E agora vou possuir apoio da minha família.
- O que faria se pudesse voltar atrás? Não experimentaria nenhum tipo de droga.
- Pensa em seguir a vida dinovo, estudar, trabalhar? Lógico que sim. Pretendo fazer faculdade de educação física, casar, e voltar a ser como antes. Sei que isso não é possível mais pelo menos agora eu tenho uma chance de começar dinovo.
- O que diria ás pessoas que passam pela mesma situação que você passou? Para persistir, não desistir da recuperação.
- A primeira coisa que fará quando se recuperar totalmente? Conversar com minha família

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